INACREDITÁVEL, você vai ficar de boca aberta, veja toda a reportagem.
O assalto a um caminhão dos Correios, na última sexta-feira, em uma rodovia cearense, resultou em uma descoberta que intrigou policiais e funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Após violarem e levarem parte da carga, os assaltantes deixaram para trás uma caixa que não deveria estar sendo transportada.
Com a chegada da Polícia ao local do crime, as encomendas foram encaminhadas para uma agência dos Correios, na Avenida Oliveira Paiva. A carga recuperada passou, então, por uma vistoria com equipamentos de raio X.
Em uma das caixas examinadas - que tinha como origem o Rio de Janeiro e como destino o município de Viçosa do Ceará-, foi descoberta uma ossada humana. A Polícia Civil foi então acionada para investigar o caso.
De acordo com o delegado Franco Pinheiro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a encomenda continha, além dos ossos, uma ordem de exumação emitida pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
O remetente da carga foi então contatado e o caso, esclarecido. Segundo o delegado, a ossada era de uma pessoa que morava na Capital fluminense, mas cuja família vive em Viçosa.
Ao tomar conhecimento da morte, a família solicitou a um amigo do falecido, que também morava no Rio de Janeiro, que enviasse os restos mortais para o Ceará, onde o corpo seria enterrado. Atendendo ao pedido, o homem procurou a prefeitura de sua cidade e preparou a documentação necessária para enviar a ossada, que foi exumada.
Contudo, o remetente equivocou-se quanto ao meio de enviar o corpo. Desconhecendo o fato de que os Correios não realizam o transporte de restos mortais, o homem enviou a ossada como se esta fosse um material como outro qualquer.
Não tendo passado por equipamentos de raio X antes de sair do Rio de Janeiro, a caixa contendo os ossos viajou até o Ceará, onde - até momentos depois do assalto - também não passou pela triagem. Não fosse a ação dos criminosos, a encomenda teria chegado sem problemas à cidade cearense.
Segundo o delegado, como foi constatado que o remetente, apesar de ter enviado o corpo de forma indevida, havia tentado transportar os restos mortais de forma legal, o caso não foi tratado como um crime e o homem não foi penalizado.
Após o esclarecimento do caso, acrescenta, a ossada foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde aguardou que a família do morto fosse recuperar os restos mortais. Segundo a assessoria de comunicação dos Correios, o transporte de restos mortais deve ser sempre realizado por empresas funeráriasÊ
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