terça-feira, 5 de abril de 2011
Três mortos em um desastre com carreta na BR-116
Motorista da carreta diz que tentou desviar de uma cratera. Resgate dos corpos só aconteceu 4 horas depois do choque
Um grande buraco na estrada pode ter sido o causador de uma tragédia ocorrida no fim da tarde de ontem no quilômetro 57 da BR-116, no Município de Pacajus (Região Metropolitana de Fortaleza). Desgovernada, uma carreta que transportava uma carga de água sanitária, procedente de Recife (PE), acabou avançando a pista contrária e , literalmente, passou por cima de um automóvel que trafegava no sentido oposto. Três pessoas, ocupantes do Gol cinza de placa 3752, morreram presas nas ferragens do carro.
A informação de que o buraco fora a causa do acidente foi dada à Polícia Rodoviária Federal pelo motorista da carreta. Donizete Gregório informou aos patrulheiros que tentou desviar de um buraco em um trecho de subida logo após um grande declive e perdeu o controle da direção.
A carreta, de placa CYN-3248, inscrição do Município de e Rancharia (SP), ficou sobre os destroços do carro de passeio. Até por volta das 23 horas de ontem, os policiais rodoviários ainda aguardavam a presença de uma equipe de peritos da Secretaria da segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para realizar levantamentos no local. Somente depois deste procedimento inicial foi determinada a presença de um guindaste para tirar a carreta de cima do Gol. Até por volta das 22 horas a PRF não sabia sequer quantos ocupantes viajavam no Gol.
Vítimas
Por volta das 23h35, finalmente, a carreta foi içada por um guincho durante uma delicada operação comandada pelo Corpo de Bombeiros Militar. Só então os corpos foram resgatados dos destroços do automóvel, sendo identificados como de Jéfferson Francisco Costa Bezerra, 23; Maria do Socorro Sousa Lima, 48; e a filha dela, Luíza Marta Costa Bezerra, 23, que guiava o automóvel.
No desastre também ficou ferido o motoqueiro Clayton Pinheiro Saldanha, que trafegava com sua moto atrás da carreta. Ferido nas pernas, ele foi levado de ambulância para o IJF. Seu estado de saúde foi considerado grave pelos socorristas.
fonte: Diário do nordeste
Chuva chega a 65 mílimetros na Região Norte do Estado
A Zona de Convergência Intertropical voltou a atuar no Ceará no início do mês de abril. Entre os dias 4 e 5, choveu em 106 municípios do Estado, sendo os maiores volumes de precipitação registrados em Moraújo, na Região Norte, com 65 milímetros, e Umirim, com 62 milímetros.
Os meteorologistas da Funceme explicam que desde o fim de março, um sistema secundário, conhecido como “Cavado de Altos Níveis Atmosféricos” estava interferindo na atuação da Zona de Convergência, o que inibiu a formação de nuvens de chuva. Este sistema secundário perdeu intensidade e se distanciou do Ceará, por isso, as chuvas retornaram.
A previsão dos meteorologistas é que as chuvas permaneçam na metade norte do Estado. Para esta quarta-feira (6), a previsão é de céu parcialmente nublado com chuva no centro-norte do Ceará e nas demais regiões, nebulosidade variável com chuvas isoladas.
Balanço parcial
O acumulado de precipitações nos dois primeiros meses (fevereiro e março) da quadra chuvosa no Ceará é de 362,9 milímetros. A média histórica para o período é de 384,1 milímetros, ou seja, houve um pequeno desvio negativo de 5,5%. “Dessa forma, podemos considerar que as chuvas estão em torno da média. Vale lembrar que o prognóstico de chuvas da Funceme apontou 45% de probabilidade para chuvas em torno da média nos quatro meses da quadra chuvosa (fevereiro a maio). No prognóstico, chegamos a 40% de chances de chuva acima da média e 15% para a categoria abaixo da média”, ressaltou Eduardo Sávio Martins, presidente da Funceme.
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