sexta-feira, 24 de junho de 2011
EXCLUSIVO: Brincadeira perigosa
As crianças e adolescentes vêm se envolvendo em situações de violência que no meu tempo de infância – e olha que nem faz tanto tempo assim – eram inimagináveis. Aliás, eram fruto apenas da imaginação: os meninos só atiravam nas brincadeiras de mocinho e bandido, a gente só morria ou matava no faz-de-conta, mesmo assim, quase nunca se brincava de matar.
Chocante ver como as brincadeiras mudaram. Agora usar armas, tramar crimes, se envolver em episódios de violência são ações comuns para os jovens. Há atuações até premeditadas.
Uma aluna de 16 anos matou uma colega de classe dentro da sala de aula porque teria sido contratada para “fazer o serviço”. O caso foi em Fortaleza, em uma escola pública e a arma utilizada foi uma faca de mesa. (Fortaleza, 21/06/2011)
Cada vez mais os noticiários e sites estão repletos de casos em que crianças mataram e morreram ao brincar com arma de fogo que encontraram em casa, ou que receberam das mãos de adultos.
Um garoto de 11 anos de idade morreu com um tiro na boca, numa brincadeira de roleta russa, com um amigo de 16 anos. (Fortaleza, 21/06/2011).
Uma criança matou o irmão gêmeo com um tiro acidental em Carnaubal, a 345 quilômetros de Fortaleza. A tragédia foi no dia do aniversário de 7 anos dos meninos. (Carnaubal-CE, 06/12/2010)
A mãe da estudante Vitória Vitória Régia tomou um susto ao receber a informação que a filha havia sido baleada por um colega dentro da sala de aula, no bairro Bom Jardim. (Fortaleza, 05/10/2010)
Estes relatos são apenas para exemplificar os últimos casos ocorridos até o ano passado. Causa medo saber que não podemos escapar dessa realidade, e que, por mais cuidados que tenhamos, nossos filhos, sobrinhos, irmãos pequenos estão sujeitos a se tornarem vítimas. Podemos intervir apenas fazendo nossa parte para que eles não se tornem autores dos crimes.
EXCLUSIVO G20
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