domingo, 21 de novembro de 2010
Reportagem da semana: Emissora tem passado surjo e inúmeros processos,record e suas polêmicas
Confira abaixo as principais e mais polêmicas acusações a Edir Macedo:
Em Agosto de 1989 o jornalístico Documento Especial da Rede Manchete (hoje RedeTV!) apresentou uma das primeiras reportagens criticando os meios da IURD de pregar a instituição dos dízimos e dos ofertórios.
Na década de 90, após a compra da Rede Record, surgiu na mídia nacional uma série de matérias em formato de denúncia acerca de supostos crimes de Edir Macedo. Além disso, foram relatadas críticas a doutrina seguida pelos membros da Igreja Universal do Reino de Deus.
Em 1992, Macedo foi preso sob acusações de charlatanismo, curandeirismo e envolvimento com tráfico de drogas. Macedo foi inocentado das acusações e liberado. Uma foto tirada nesta época, na carceragem da 91° DP (Vila Leopoldina), em São Paulo (tornou-se um dos símbolos dos fiéis da Igreja Universal) e acabaria por ilustrar a capa de uma biografia do bispo em 2007.
Em 1995, o Jornal Nacional (da Rede Globo) apresentou uma matéria-denúncia sobre como Macedo ensina seus bispos e pastores a convencerem os fiéis da IURD a darem ofertas e dízimos, em meio a brincadeiras com o dinheiro arrecadado e frases como "ou dá ou desce", referindo-se a fiéis que não davam o dízimo. Entre os bispos estaria Carlos Rodrigues, mais conhecido como Bispo Rodrigues.
No auge do incidente do "Chute na santa" foi apresentada mini-série na Rede Globo, chamada Decadência. A série falava sobre a vida de um pastor evangélico corrupto e devasso, interpretado por Edson Celulari. Segundo um documentário da Rede Record sobre a prisão de Macedo, algumas falas do personagem foram retiradas de trechos de declarações públicas de Edir Macedo, para sugerir uma identificação entre ambos.
Edir Macedo também foi denunciado pelo Ministério Público por importação fraudulenta de equipamentos e uso de documento público falso e um processo foi aberto pela Justiça Federal,[13] processo que já foi arquivado por terem sido Edir Macedo e diretores da Rede Record considerados inocentes pela Justiça.
Em 2009, novamente foi alvo de denúncias, desta vez pelo Ministério Público de São Paulo. A ação criminal foi aberta pelo juiz Gláucio de Araujo, da 9ª vara criminal de SP, na qual acusa o bispo e mais nove pessoas ligadas a ele. Todos foram acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Segundo a denúncia da promotoria, Macedo e os outros acusados teriam feito desvio de dinheiro de doações de fiéis, também se aproveitando da isenção de impostos oferecida a igrejas de qualquer culto, determinada pela constituição brasileira. De acordo com a denúncia, aceita pela justiça, para esconder a origem do dinheiro, o bispo e os outros acusados teriam usado um esquema de lavagem de dinheiro que envolveria empresas de fachada no Brasil e no exterior. Os recursos então voltaram ao Brasil, na forma de empréstimos feitos pelos chamados "laranjas" de Edir Macedo e foram usados para comprar empresas. A denúncia ainda está sendo apurada. Diversas emissoras de televisão brasileira, como a Rede Globo, SBT, Rede Bandeirantes e RedeTV! divulgaram a denúncia. Porém, as matérias veiculadas pela Rede Globo foram consideradas pela Rede Record como "desespero da concorrência" e, com isso, a emissora paulista exibiu em seus jornais reportagens atacando a emissora carioca. No dia 19 de outubro de 2010, foram anuladas todas as acusações do Ministério Público de São Paulo contra o Edir Macedo e mais nove pessoas, pois a denúncia foi considerada uma investigação ilegal. Em Maio, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo já havia anulado algumas provas do processo que já indicava uma investigação ilegal.
reportagem do RD1 AUDIÊNCIA
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